Chega ao Brasil a cerveja Queen Bohemian Rhapsody, que comemora os 40 anos do maior hit da banda inglesa liderada por Freddie Mercury e Brian May. É uma pilsen tcheca que o cantor aprovaria, garante o guitarrista. Freddie tinha paixão por esse estilo de bebida, por vodca, champanhe e outras transas e tal
Por Sergio Crusco

Ainda hoje, 24 anos após sua morte, os fãs discutem, além de outras substâncias, que líquido misterioso havia dentro dos copinhos que Freddie Mercury deixava sobre o piano durante os shows do Queen. Entre um Love of My Life e um We Will Rock You, lá ia ele dar uma bicadinha. Há fóruns na internet sobre o assunto, o mexerico corre solto e, como em toda discussão de internet ou mesa de bar, todo mundo quer ter mais razão: “Tenho certeza de que era cerveja, era um líquido amarelado”, diz um fã. “Era champanhe, Freddie era louco por champanhe”, opina mais um.
É de se acreditar que as duas alternativas estejam corretas, há fatos e fotos que comprovam o gosto do cantor por cerveja, champanhe e outros gorós que talvez o ajudassem a aquecer a garganta para alcançar aquelas notas altíssimas. Brian May, no ano passado, revelou outro xodó de Freddie: a vodca. “Ele levava sempre um cooler cheio de vodca durante as viagens da banda”, disse o guitarrista do Queen ao jornal musical inglês New Musical Express.

A declaração era ainda mais oportuna em termos de merchandising naquele momento, quando a banda lançava a Killer Queen Vodka, produzida pela destilaria da Stolichnaya, na Letônia, fábrica que May descreve como “uma Disneylândia para adultos”.
Ganhar algum dinheiro com a mítica etílica de Freddie Mercury tem sido um bom negócio para os membros do Queen. Há ainda um vinho, o Millionaire Waltz Malbec, produzido na região de Mendoza, Argentina.
E agora uma cerveja, que acaba de chegar ao mercado brasileiro.
A Bohemian Rhapsody é uma Pilsner (ou Pilsen) produzida no lugar de origem do estilo, a República Tcheca. O nome homenageia os 40 anos de lançamento da música de mesmo nome, o maior hit da banda inglesa, lançado em 1975 e certificado com disco triplo de platina no Reino Unido.
Brian May explica que não foi difícil escolher o tipo e o lugar de produção da cerveja, já que Pilsen era o estilo preferido do amigo. Procurou a Cervejaria Schwarzenberg, com mais de 400 anos de tradição. Os fãs (do Queen e de cerveja) também não têm o que reclamar: a Bohemian Rhapsody é elaborada à risca dentro das leis de origem tchecas, com apenas água, maltes e lúpulo – purinha como deve ser. Levíssimo amargor, 4,7% de teor alcoólico, perfeita para o verão, fácil de beber. Gostosa, ora essa.
Em se tratando de marketing alcoólico, não é de se imaginar que Freddie Mercury reprovaria a avalanche de produtos lançados pelos companheiros de banda. Ele mesmo foi garoto-propaganda de uma marca famosa, a holandesa Heineken. Deixava algumas garrafinhas sobre o piano, como quem não quer nada, enquanto cantava We Are The Champions. Nessas horas, não sobrava dúvidas sobre o que andava bebericando.

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A Queen Bohemian Rahpsody é importada pela Bier & Wein e tem preço sugerido de R$ 22 (garrafa de 330 ml). Em São Paulo, pode ser encontrada no Empório Alto dos Pinheiros. Se quiser mais informações direto da fonte, visite o site oficial da cerveja aqui.
Bohemian Rhapsody, a original, e outras formas de ouvir Queen
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Créditos das fotos: Freddie Mercury com xícara (Reprodução/Koh Hasebe), Freddie ao piano (Reprodução), Cerveja Queen Bohemian Rhapsody (Divulgação)
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